Internacional

O Internacional jogou no 4-2-3-1 com uma linha de três meias típicos: Andrezinho, D'Alessandro e Oscar. Na frente, o centroavante Jô. O Internacional foi melhor durante a maior parte do jogo, criando boas chances de gol e jogando no campo no adversário.
O 4-2-3-1 de Dorival Júnior conta com dois laterais que gostam que apoiar o ataque e defendem bem. Guiñazu e Bolatti fazem um bom trabalho defensivo no meio-campo. Bolatti, de vez em quando, apoio o meio-campo. Os zagueiros Juan e Rodrigo Moledo fizeram uma partida razoável e ainda estão um pouco crus.
Os meias fizeram uma boa partida, mas não chegaram à frente com a frequência necessária para auxiliar o isolado Jô. Aliás, esse é um problema comum em times que jogam no 4-2-3-1 sem nenhum meia-atacante agudo na linha de três. O fato de Jô não participar muito do jogo, em parte, deve-se a isso. Leandro Damião é um dos poucos centroavantes brasileiros que conseguem se destacar nesse esquema. Isso mascara, de certa forma, as limitações do 4-2-3-1 com três meias típicos.
Corinthians

O Corinthians também atuou no 4-2-3-1. A diferença é que a linha de três conta com um meia-atacante: Willian. Entretanto, os outros dois meias também chegam pouco à frente e o time acaba isolando Liedson na frente. Tudo isso, aliado ao fato de Liedson não estar em plena forma física e técnica, fez com que o Corinthians criasse poucas chances de gol durante a partida.
O setor defensivo do Corinthians conta com dois zagueiros razoáveis, que falham em diversos momentos da partida. O lateral-esquerdo Fábio Santos é melhor no apoio que na defesa. Alessandro, que marca e sobe bem, acabou sendo expulso e dificultando ainda mais a criação de jogadas de ataque.
Tite sacou Willian e colocou Welder na lateral-direita. O time, que já tinha dificuldades para vencer a batalha no meio-campo, ficou ainda mais travado. O Corinthians só reagiu quando o Internacional começou a recuar a equipe para garantir o 1 a 0 marcado ainda no início do segundo tempo.
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