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Esquema tático do Estudiantes - Final da Libertadores 2009. 1º jogo

O Estudiantes empatou em 0 a 0 com o Cruzeiro, na primeira partida da final da Copa Libertadores da América na Argentina, jogando no 3-5-2 com os zagueiros dos lados revezando-se na função de alas. Ora Cellay (principalmente no primeiro tempo), ora Ré (segundo tempo) apareciam como alas.

O esquema tático do Estudiantes tem que ser visto com muito cuidado porque é um falso 4-4-2, uma vez que há um revezamento dos zagueiros que jogam pelos lados no apoio ao ataque, quando aparecem como alas, não como laterais. Sempre há uma linha de três atrás, por isso, podemos dizer que o sistema tático do Estudiantes é, na verdade, um 3-5-2.



Os zagueiros fixos são Desábato (esquerda) e Schiavi (direita), que se movimentam pelos posicionamentos de defesa de acordo com o ala que estiver atuando. Assim, no primeiro tempo, Cellay foi um ala pela direita a maior parte do tempo. Desábato, então, jogou como zagueiro da sobra. No segundo, Rê apareceu como ala pela esquerda e Schiavi passou a ser o zagueiro pelo centro responsável pela sobra.

E por que não podemos dizer que é um 4-4-2 típico, com um lateral ficando mais na marcação enquanto outro ataca pelo outro lado? Exatamente porque a linha de três defensores é nítida durante todo o jogo, numa formação típica de três zagueiros. Além disso, também percebe-se que Ré e Cellay adotam posicionamento de alas quando apoiam o ataque, ou seja, na linha do meio campo, bem abertos, e sem obrigação de compor a linha defensiva.



No meio-campo, o time conta com um volante marcador (Braña) e um segundo volante (Benítez), que apóia mais, subindo pela meia-esquerda. Verón é o armador e transita por todo o meio campo. Como tem um passe longo de qualidade, pode jogador entre ou atrás dos volantes, evitando a marcação adversária, e armar o ataque do Estudiantes dali. Pérez é o meia condutor de bola. Compensa a lentidão de Verón no meio-campo com arrancadas e passes curtos para os atacantes.

No ataque, Fernández é o segundo atacante, caindo pelos dois lados, preferencialmente pelo esquerdo. Boselli é o centroavante mais enfiado.

Leia também:

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Esquema tático do Nacional-Uru.

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2 Comentários
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Vicente Fonseca disse…
Interessante notar que o Estudiantes realmente não tem feito aquela linha quase fixa de quatro homens na defesa, como é tradição no futebol argentino. Talvez seja herança do tempo em que o Angeleri fazia a lateral-direita.

Aliás, o time acaba perdendo muito sem a vitalidade dele por ali. O Cellay é zagueiro de origem, muito mais marcador que apoiador. Não conseguiu ir bem quarta-feira. O Ré também tem esta característica.

Excelente análise tática, excelente blog. Parabéns!
Bazílio Amaral disse…
Cara, sempre acompanho suas análises e são bem precisas, mas o Estudiantes não jogou com 3 zagueiros de jeito nenhum, foram 4 defensores mesmo e um 2-1-2 no meio campo.

Um Abraço,