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ESQUEMAS CLÁSSICOS. Manchester United 4 x 1 Benfica. Copa Européia de 1968. Análise tática

Manchester United e Barcelona decidem neste sábado, dia 28 de maio, a UEFA Champions League 2010-2011. Preparamos um especial com análises de jogos históricos das duas equipes. Neste post vamos analisar a final da Copa Européia 1967-1968 entre Manchester United e Benfica. O esquema tático do Manchester United na ocasião foi o 1-3-3-3. O esquema tático do Benfica foi o 4-3-3.

Manchester United


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O Manchester United entrou em campo num sistema tático que podemos definir como 1-3-3-3, com uma variação para o 4-3-3. Mas o 1-3-3-3 foi o esquema tático dominante. Foulkes foi o jogador da sobra, jogando atrás de Brennan, Stiles e Dunne. Brennan foi o marcador de Eusébio e não apareceu no campo ofensivo. Dunne, por sua vez, avançou diversas vezes pela esquerda. No segundo tempo, com a inversão constante entre Simões e Eusébio, Dunne foi para a direita algumas e Brennan para a direita.


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No meio-campo, três jogadores: Crerand foi o volante mais defensivo; Sadler começou o jogo com características de volante, mas aos poucos foi avançando como meia e chegou a aparecer diversas vezes na área para tentar o cabeceio; Bobby Charlton, o melhor jogador do setor, cumpriu principalmente o papel de armador, mas também ajudava a marcar.

No ataque, Best ficou pela direita a maior parte do tempo, mas também apareceu pelo meio e pela esquerda. Aston foi o ponta-esquerda, priorizando as jogadas de linha de fundo. Entretanto, muitas vezes voltou para marcar pela esquerda. Kidd foi o jovem centroavante do Manchester United.


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Ao longo do jogo, algumas variações de posicionamento foram observadas, mais pelo dinamismo do jogo do Manchester United do que por alterações táticas radicais, que não ocorreram. O domínio técnico, tático e físico do Manchester United sobre o Benfica foi muito grande (veja os melhores momentos dessa partida no post VIDEO. ESQUEMAS CLÁSSICOS. Manchester United 4 x 1 Benfica. Copa Européia 1968. Melhores momentos).

Como dissemos, Dunne trocou de lado com Brennan algumas vezes no segundo tempo e Sadler passou a avançar mais vezes ao ataque. Charlton, de início mais centralizado e caindo pela esquerda, passou a jogar mais como meia-esquerda com Crerand pelo centro, como volante, e Sadler pela direita, como meia. O empate em 1 a 1 no tempo normal era um resultado injusto. O Manchester United parece ter deixado para transformar em gols toda a sua superioridade na prorrogação, quando fez 3 a 0 em menos de dez minutos. O placar final ficou Manchester United 4 x 1 Benfica e o time inglês sagrou-se campeão continental pela primeira vez.

Benfica


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O Benfica atuou no 4-3-3 com uma linha de defensores que não se desfez durante todo o jogo. Adolfo (lateral-direito), Humberto (defensor pela direita), Jacinto (defensor pela esquerda) e Cruz (lateral-esquerdo) preocuparam-se apenas em marcar o ataque do Manchester United. Nem quando o time esteve atrás do placar no tempo normal os laterais saíram para apoiar, deixando essa tarefa para os volantes/meias pelos lados Mário Coluna, moçambicano como Eusébio, e Graça.

O meio-campo do Benfica formou-se com dois volantes/meias: Coluna pela esquerda e Graça pela direita. À frente dos dois, o meia José Afonso, responsável por armar as jogadas do time português.

Na frente, Torres foi o centroavante, Simões e Eusébio foram os atacantes pelos lados. Eusébio foi a estrela do Benfica no jogo, driblando e finalizando com muita precisão. Ele não ficava tão aberto pelos lados como Simões e ajudava a armar o Benfica pelo meio também. No segundo tempo, Eusébio ficou mais pela centro-direita, diferentemente do primeiro tempo, quando ficou mais pela centro-esquerda.


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O Benfica não conseguiu acompanhar o ritmo frenético do time do Manchester United e também não fez frente a melhor técnica e tática do adversário. O time insistiu nas bolas alçadas na área porque não conseguia penetrar na área do Manchester United tocando a bola. O empate no tempo normal aconteceu quase que por acaso, embora o time tenha melhorado muito após sofrer o primeiro gol. Na prorrogação, pouco ameaçou o gol de Stepney.

Ficha do jogo

Manchester United: 1-Stepney, 2-Brennan, 5-Foulkes, 6-Stiles, 3-Dunne; 4-Crerand, 9-Charlton, 10-Sadler; 7-Best, 11-Aston, 8-Kidd. Técnico: Matt Busby.

Benfica: 1-Henrique, 2-Adolfo, 3-Humberto, 4-Jacinto, 5-Cruz; 6-Graça, 7-Coluna, 8-José Augusto; 11-Simões, 10-Eusébio, 9-Torres. Técnico: Otto Glória.

Gols da partida: Charlton aos 8 min do segundo tempo e Graça (Benfica) aos 30 min. Prorrogação: Best aos 3 min, Kidd aos 4 min e Charlton aos 9 min.

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As análises em vídeo do Barcelona campeão da Champions League de 1992, com gráficos animados sobre o vídeo original e em flash, já foram publicadas e podem ser conferidas aqui e aqui.

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