Chivas Guadalajara
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O Chivas Guadalajara entrou em campo no 4-3-3, variando para o 4-3-1-2, com apenas um volante de marcação (Mejía) e dois meias (Fabián e Báez). Os meias inverteram os lados em relação ao jogo contra o Universidad de Chile. A escalação do meio-campo mostrou que o técnico José Luis Real queria seu time pressionando o Internacional. Mejía, que é um jogador que sabe sair para o jogo, como único volante de marcação ilustra isso. O problema para o Chivas é que, com essa escalação e com o desenho no meio-campo, o time perdeu o controle do setor.
Bautista voltava para ajudar o meio-campo e os atacantes Arellano e Omar Bravo jogaram abertos. Com os laterais bem postados no campo de defesa, o Internacional não deu espaços para que os atacantes abertos aparecessem. Além disso, os atacantes muito enfiados estavam distantes do meio-campo. Quando tinham a bola, os meias não conseguiam furar as linhas formadas pelos meias e volantes do Internacional. Os atacantes receberam poucas bolas.
Mesmo não tendo o controle da partida, o Chivas saiu na frente com um gol de cabeça de Bofo Bautista, de fora da área, completando lançamento de Fabián a partir da direita.
Segundo tempo
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Em vantagem no placar, e perdendo o meio-campo desde o primeiro tempo, o técnico José Luis Real promoveu a entrada do volante Araujo no lugar do atacante Arellano. Com isso, o time passou para o 4-4-2 com uma linha no meio-campo. O desenho tático vitorioso apresentado contra o Universidad de Chile estava de volta. Em seguida, o Chivas levou o gol de empate.
Mesmo com mais um jogador no meio-campo, o Chivas seguiu em desvantagem técnica no setor e sendo atacado pelo Internacional que, poucos minutos depois, fez o segundo gol com Bolívar. Em desvantagem no placar, José Luís Real colocou o atacante Dávila no lugar do meia Báez e voltou para o 4-3-3 no final do jogo. A mudança, entretanto, não teve efeito.
Internacional
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O Internacional jogou no mesmo esquema tático utilizado nas duas partidas contra o São Paulo: o 4-2-3-1. Acertou Celso Roth em não entrar com mais um volante no meio-campo e manter uma formação tática que está funcionando. A entrada de Giuliano no lugar do suspenso Tinga ajudou a garantir uma posse de bola superior ao do Chivas (55,47% contra 45,53% segundo os dados da ESPN)jogando fora de casa.
O controle da posse de bola foi fundamental para o Internacional não ser pressionado e o esquema tático facilitou o domíno no meio-campo. Claro que a qualidade técnica dos jogadores não pode ser descartada, já que o time trocou quase o dobro de passes (451 contra 266, sempre segundo a ESPN) que trocou o Chivas.
D'Alessandro prendeu a bola, deu passes em profundidade, passes curtos e deu ritmo ao jogo do Internacional. No primeiro tempo, Giuliano e Taison trocaram de lugar algumas vezes e também passaram bem a bola. A lesão de Alecsandro, ainda no primeiro tempo, e a entrada de Éverton causou uma perda momentânea do domínio do time na partida.
Segundo tempo
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Quando Rafael Sóbis substituiu Éverton no segundo tempo, o Internacional retomou as rédeas da partida e ele, pouco depois de entrar, iniciou a jogada do primeiro gol. Ele não ficou fixo no centro do ataque, mas movimentando-se pelos lados, dando opções de passe. Destaque para o grande segundo tempo de Kléber na lateral esquerda. Nei também apareceu mais no ataque, mas não com a frequência e qualidade de Kléber. Preciso nos passes, fez o cruzamento para o primeiro gol de Giuliano.
Ressalte-se novamente a coragem de Celso Roth em manter o esquema 4-2-3-1 até o final da partida, como fez contra o São Paulo. Só nos últimos minutos ele tirou Giuliano para a entrada do volante Wilson Matias. Vitória merecida porque o Internacional foi melhor e controlou bem o jogo. É favorito novamente para a partida de Porto Alegre.
Leia também:
Universidad de Chile 0 x 2 Chivas Guadalajara. Análise tática. Copa Libertadores 2010.
São Paulo 2 x 1 Internacional. Análise tática. Copa Libertadores 2010.
Vélez Sarsfield 2 x 0 Chivas. Análise tática. Copa Libertadores 2010.
Esquema tático do Internacional. Jogo contra o Banfield. Copa Libertadores 2010.
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