Chivas Guadalajara
Contra o Vélez, pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores 2010, o Chivas classificou-se com uma vitória por 3 a 0 em Guadalajara e uma derrota por 2 a 0 em Buenos Aires. No segundo jogo, sem poder contar com vários jogadores cedidos para a Seleção Mexicana, o Chivas armou uma retranca jogando no 3-5-2.
Na ocasião, apostou suas fichas no ala-esquerda Ponce e nos bons atacantes Omar Bravo e Arellano. No segundo tempo, o time fechou-se ainda mais com cinco defensores e o time desenhou-se num 5-1-3-1. Entretanto, a linha de três não era formada por meias, mas por volantes também.
Mas o time jogou apenas para garantir a classificação. Não vai ser o time que enfrentará o Internacional. Esse time deve se aproximar daquele que enfrentou a Universidad de Chile nas semifinais.
No jogo da volta, no Chile, o Chivas Guadalajara entrou no 4-4-2 com uma linha no meio-campo. Os meias Báez e, principalmente, Fabián apoiam muito os atacantes pelos lados, uma vez que os laterais não sobem muito.
Araujo é primeiro-volante, preso no campo de defesa, enquanto Mejía, como segundo-volante, avança mais. Os atacantes Omar Bravo e Bautista são perigosos e têm uma característica interessante. Eles costumam jogar abertos, fugindo da marcação dos zagueiros adversários, e entrar em diagonal pelo centro. Bravo é quem mais faz isso.
Internacional
O Internacional modificou sua maneira de jogar ao longo da competição. Com Jorge Fossati como técnico, o Internacional variou entre um 4-4-2 com uma linha ou com um quadrado no meio-campo.
No jogo contra o Banfield — no segundo jogo das oitavas-de-final em Porto Alegre —, a estrutura do meio-campo foi um quadrado com Andrezinho e D'Alessandro como meias. Sandro e Guiñazu foram volantes de marcação. Contra o São Paulo, o esquema tático mudou e passou a ser o 4-2-3-1.
No primeiro jogo, em Porto Alegre, Andrezinho jogou como meia centralizado. D'Alessandro foi o meia-direita e Taison o meia-atacante pela esquerda. Com as peças dispostas dessa maneira, o técnico Celso Roth faz uma opção pela penetração em diagonal pelo centro dos meias pelos lados. Isso favorece os chutes de fora da área de Taison, destro, e D'Alessandro. Taison também vai à linha de fundo, enquanto D'Alessandro é mais um armador pela direita e pelo centro.
Com a volta Tinga, o meio-campo do Internacional fica mais versátil. Ele pode fazer melhor tanto a função de meia — quanto o time estiver no ataque — quanto a de volante — quando o time estiver sendo atacado. Será uma baixa importante no primeiro jogo, já que está suspenso por ter levado um cartão vermelho contra o São Paulo.
Leia também:
Universidad de Chile 0 x 2 Chivas Guadalajara. Análise tática. Copa Libertadores 2010.
São Paulo 2 x 1 Internacional. Análise tática. Copa Libertadores 2010.
Vélez Sarsfield 2 x 0 Chivas. Análise tática. Copa Libertadores 2010.
Esquema tático do Internacional. Jogo contra o Banfield. Copa Libertadores 2010.
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