
A defesa do Santos tem um lateral que apóia mais o ataque (Léo, pela esquerda) e outro que fica mais preso atrás (Luizinho). Desde o Campeonato Paulista, Vágner Mancini tem liberarado apenas um lateral para o apoio ao ataque. Talvez por não ter um lateral-direito que saiba atacar ou para dar mais consistência defensiva ao time. Isso fica claro quando ele substitui Luizinho e coloca um volante (Pará) em seu lugar.
No meio-campo, uma dupla de volantes marcadores (Rodrigo Souto e Roberto Brum) e dois meias, um armador (Paulo Henrique Ganso) e um meia-ofensivo (Molina). No Campeonato Paulista, o time jogou com três atacantes, sendo que dois deles se tranformavam em meias quando o time perdia a posse de bola. Era o 4-2-3-1. No jogo contra o Santo André, Molina apareceu muitas vezes como atacante (4-3-3), mas foi meia-atacante na maior parte do tempo.
Mádson, que normalmente é um meia-atacante, jogou como segundo atacante ao lado de Kléber Pereira, que ficou mais fixo. Mádson é a peça chave do time porque também volta para compor o meio-campo. Mas no jogo contra o Santo André ele ficou como segundo atacante a maior parte do tempo. De vez em quando, revezava a função de meia com Molina, que se convertia em atacante. Quando o revezamento não acontecia, Molina e Mádson abriam como pontas, com Kléber Pereira como centroavante.
Na próxima rodada, Santos joga contra o Botafogo.
Leia também:
Esquema tático do Santo André.
Esquema tático do Botafogo.
Esquema tático do Santos na final do Paulistão 2009.
Esquema tático do Santos na 1ª rodada do Campeonato Brasileiro.