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INTERATIVO: Esquema tático do Atlético

O Atlético é o atual líder do Campeonato Brasileiro e, depois de começar o ano atuando no 3-5-2, com o técnico Emerson Leão, agora, sob o comando de Celso Roth, joga no 4-4-2, com dois volantes marcadores e um terceiro volante que apóia o ataque.

Esquema tático interativo - instruções de uso

Para demonstrar os movimentos defensivos e ofensivos do Atlético, utilizaremos o gráfico animado e interativo abaixo.








Para visualizar a formação do time no primeiro tempo, clique no botão "Formação 1". A partir daí, utilize os botões "Defesa" e "Ataque" para os movimentos defensivos e ofensivos do time.

O botão "Formação 2" apresentação a disposição tática do time no segundo tempo. Os botões "Defesa" e "Ataque" serão relativos a esta segunda formação.

Para uma melhor visualização dos movimentos de ataque e defesa, clique antes na formação base (1 ou 2) a partir da qual você quer observar a movimentação.

Passando-se o mouse sobre o número dos jogadores, seu número aparecerá na parte debaixo do gráfico.

Análise tática

No jogo contra o Grêmio Barueri, o Atlético Mineiro perdeu por 4 a 2 jogando no 4-2-2-2, com o volante Márcio Araújo atuando como um meia pela esquerda, quando o time tinha a posse de bola, e como um volante na recomposição defensiva. No segundo tempo, Roth lançou o time no 4-3-3, com Alessandro, Diego Tardelli e Kléber.

A defesa atleticana contou com Júnior na lateral-esquerda, e não como meia-esquerdo, como vinha atuando. O lateral-direito é Carlos Alberto (volante de origem), jogador que tem uma grande condição física e, embora vá à linha de fundo, preferencialmente entra em diagonal pelo centro do ataque quando avança. Júnior, por sua vez, não tem a mesma capacidade física de Carlos Alberto nem faz jogadas de linha de fundo e ainda tem problemas na recomposição defensiva. Por este motivo, jogava como ala com Leão e depois firmou-se como meia com Celso Roth. Posição para a qual deve retornar no próximo jogo.

O meio-campo do Atlético tem dois volantes marcadores (Renan e Jonílson), além de um jogador (Márcio Araújo) com dupla função (meia e volante), variando de acordo com a posse de bola. O meia-armador no jogo contra o Barueri foi Evandro. Ele não ajudou na marcação de meio-campo e não encontrou espaço para armar bem a equipe.

O ataque tem Éder Luis e Diego Tardelli. Éder Luis é muito veloz e cai nas duas pontas, realizando muitas jogadas de linha de fundo. Ele também entra muito em diagonal pelo centro conduzindo a bola. Diego Tardelli também é muito veloz, mas preferencialmente faz penetrações ofensivas em diagonal. Além disso, finaliza bem e, no Atlético, joga como um centroavante, embora volte muitas vezes até a intermediária para buscar a bola.

No segundo tempo contra o Barueri, o técnico Celso Roth formou o time no 4-3-3, com as entradas de Alessandro no ataque pela esquerda, Thiago Feltri como lateral-esquerdo e Kléber como centroavante (Éder Luis saiu contundido ainda no primeiro tempo).

Júnior já estava cansado e deu lugar a Thiago Feltri na lateral-esquerda. Alessandro e Diego Tardelli jogaram como atacantes pelos lados, voltando ao meio para auxiliar Evandro na armação de jogadas. Márcio Araújo fixou-se como segundo volante pela esquerda, ao lado de Jonílson.

A recomposição defensiva ficou ainda mais prejudicada. Evandro não voltava para marcar, Márcio Araújo tem vocação mais ofensiva e, dos atacantes, Alessandro era quem recuava mais para tentar marcar pela esquerda. Com a expulsão de Werley e, mais tarde, de Evandro, o time ficou muito exposto nos minutos finais.

Leia também:

Esquema tático do Atlético. Sob o comando de Emerson Leão.

Análise tática de Atlético 2 x 2 Avaí.

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5 Comentários
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Allan Machado disse…
Muitas vezes o time fica sem um homem de referência na area com as caídas de Éder e Tardelli, o que faz a diretoria buscar por um centroavante. Mas a questão é: encontrando, vai tirar quem? Ainda temos a volta do Marques, que é um excelente reforço no ponto de vista experiência.

Outra observação importante é Márcio Araújo armando jogada. Ele vem dando certo, mas eu não acredito nele como armador. Eu tiraria Jonilson, Carlos Alberto ou Renan, e insistia em uma sequencia de jogos com o Evandro, que entrou já em três partidas e não jogou bem. Ainda na questão da armação, onde está Renan Oliveira? Que inhaca, mais de cinco meses contundido e nada!

Depois de muito tempo eu vejo um futuro na zaga do Atlético. Mas com Warley e Alex Bruno. Welton Felipe é pesado, desengonçado. Está de bem com a torcida, mas, sem querer ser urubu, não demora a ser vaiado.

Nossas laterais são um problema. Marcos Rocha e Feltri não conseguem se firmar e Júnior já não tem condições de jogar bem 90 minutos. No último jogo, não armou e não defendeu, foi um perdido dentro de campo.

Enfim, é fato que não temos time para ser campeões, mas depois de 3 anos disputando rebaixamento, temos elenco para a faixa intermediária!

Abraços
Anônimo disse…
O Marcio Araujo cai pela direita. Pode observar.
O Evandro vai pra esquerda e entra na diagonal.
O Marcio joga junto do Carlos Alberto.
Também acho que o Renan tá trocado com o Jonilson. Ele joga mais pela esquerda.
Normalmente, Márcio Araújo fica mais à direita, porque Júnior (normalmente o meia titular) joga pela esquerda. Mas no jogo contra o Barueri, jogou pela esquerda (já que Evandro jogou pela direita)e, no segundo tempo, Renan jogou pela esquerda, até ser substituído. Mas no primeiro tempo ele jogou pela direita e Evandro, nos dois tempos, pela direita. O que não quer dizer que em todo jogo seja assim. Obrigado pela observação.

Allan,

realmente o ataque titular está bem, mas no caso de contusão ou de um jogo complicado, que necessite de bolas levantadas na área, um centroavante mais experiente seria interessante. Acredito que Kléber ainda está muito verde. Mas deve-se olhar o outro lado também. O Barueri é um time pequeno, mas poucos observam que tem jogadores tecnicamente bons como Márcio Careca, João Vítor e, principalmente, Thiago Humberto. Além de Pedrão, que faz muitos gols.

Márcio Araújo não é um armador. Ele é condutor de bola, tem velocidade e muito preparo físico. Seu passe é ruim, mas vai à frente e consegue voltar para marcar. É uma tendência no futebol brasileiro colocar, no 4-4-2, dois volantes marcadores, um meia e um terceiro volante que possa chegar ao ataque e voltar para marcar quando necessário. Vide Magrão no Internacional, Léo Silva no Botafogo, Ramires no Cruzeiro, Morais e/ou Elias no Corinthians (quando ele joga no 4-4-2).

Abraços.
Esteban dL disse…
olá, muito bom blog de tácticas... recomendable totalmente. muito obrigado por ser mi seguidor...
pasaré seguido... saludos
Coxamor disse…
Muito legal teu blog!
Fiz um a pouco tempo!
Abraços