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Mantendo praticamente o mesmo esquema tático há dois anos, o Coritiba entrou no 4-2-3-1 com Rafinha, pela esquerda, também fazendo o papel de ponta. E esta função de Rafinha foi determinante para anular o lado mais forte do Vasco. Sem poder subir, Auremir desempenhou um papel mais defensivo, ele que é o lateral mais ofensivo do Vasco. William Matheus, pela esquerda, quase não sobe.
A presença insinuante de Rafinha pela esquerda também sobrecarregou Juninho, que atuou como meia-direita. Único armador do Vasco, já que Felipe jogava mais adiantado pela meia-esquerda, Juninho teve que marcar pela direita, se deslocar atrás dos volantes para buscar bola e chegar mais à frente pelo centro. Ficou sobrecarregado no 4-2-2-2 do Vasco no primeiro tempo.
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Tanto que, no segundo tempo, o técnico Cristóvão Borges teve que modificar o desenho da equipe. Wendell passou a subir menos e formou, com Nilton, a dupla de volantes marcadores à frente da área do Vasco. Juninho jogou à frente dos dois, com a função de volante-armador. Felipe jogou mais adiantado, como meia-armador. Na frente, Carlos Alberto e Alecsandro foram os atacantes. A formação pode ser descrita como um 4-3-1-2, com dois atacantes jogando paralelamente. O time melhorou porque povoou mais o meio campo.
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E povoar o meio campo foi a estratégia utilizada, desde o início, pelo técnico do Coritiba Marcelo Oliveira. Com cinco homens no setor, o time do Coritiba fez o Vasco correr desordenadamente atrás da bola durante todo o primeiro tempo. Com os laterais presos no campo de defesa, o Coritiba pôde se dar ao luxo de ter Júnior Urso subindo ao campo de ataque para fazer o primeiro gol do time. Lembrando que Júnior Urso era o responsável pela marcação de Felipe, que pouco fez no primeiro tempo.
Percebendo a fragilidade do meio campo e a pouca efetividade do lado esquerdo do Vasco, Cristovão Borges colocou Carlos Alberto para jogar no ataque pela esquerda, com Alecsandro pela direita, e tirou William Barbio, que era o segundo-atacante pela direita no primeiro tempo. O Vasco empatou o jogo logo no início do segundo tempo.
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O Vasco melhorou e passou a pressionar. Marcelo Oliveira, então, abriu mão do trio de meias/meias-atacantes do Coritiba e colocou um volante pela meia-direita, para ajudar na marcação de Carlos Alberto, que entrou bem no jogo. O Coritiba passou a atuar no 4-3-2-1, mas com liberdade para Gil (entrou no lugar de Robinho) subir e Everton Ribeiro cair pela esquerda como meia-atacante. Com Lincoln centralizado, o time melhorou a qualidade do passe e prendeu mais a bola. Com esta formação, o Coritiba conseguiu empatar novamente um jogo em que o Vasco tinha conseguido a virada. Final: Vasco 2, Coritiba 2.
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