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Boca Jrs. 0 x 1 Defensor - Análise tática

O Defensor Sporting venceu ontem, em Buenos Aires, o Boca Juniors por 1 a 0 e está classificado para as quartas-de-final da Copa Libertadores da América e enfrentará o argentino Estudiantes de la Plata. O Defensor jogou no 4-4-2, que variava para um 3-5-2 e até para um 5-3-2. O Boca atuou no 3-4-1-2, que se transformava num 4-3-1-2 e, no final do jogo, adotou o 3-4-3.

Boca Juniors



O Boca Juniors entrou em campo no 3-4-1-2. Na defesa, Cáceres (zagueiro pela direita), Forlin (zagueiro pelo centro) e Morel (zagueiro e lateral pela esquerda). No meio-campo, Battaglia foi o volante de contenção, com Vargas de volante pela direita, Chávez como volante e meia pela esquerda, e Roncaglia como ala (e também lateral) pela esquerda; Riquelme foi o armador. No ataque, Palermo como centroavante e Palácio como segundo atacante mais à direita, mas também caindo pela esquerda.

Morel cumpriu a função mista de zagueiro pela esquerda e lateral-esquerdo, entretanto subiu menos ao ataque (mas subiu!) que Roncaglia, que atuou como um ala-direito no primeiro tempo. O lado direito foi o mais forte do Boca no primeiro tempo. Palácio aparecia muitas vezes como ponta-direita.

O Boca dominou praticamente durante todo o jogo e teve mais posse de bola. No segundo tempo, embora mantivesse maior posse de bola, não chegou muitas vezes com perigo ao gol adversário, como havia feito no primeiro tempo.

No meio-campo, Chávez apareceu algumas vezes pelo lado direito e Vargas apareceu diversas vezes por esse lado. Riquelme flutuou por todo o meio campo, aparecendo, inclusive, atrás dos volantes para fazer lançamentos. Battaglia ficou sempre mais atrás e não subiu ao ataque.



No segundo tempo, o técnico Carlos Ischia modificou o esquema tático do time, que passou a atuar num 3-4-3. O único volante de contenção passou a ser Vargas; Roncaglia ficou mais preso atrás, na lateral-direita, para marcar as ações de Diego de Souza; Gracián passou a auxiliar Riquelme na armação; Gaitán entrou no lugar de Chávez e atuou como ala-esquerdo; na frente, Palermo ficou mais à esquerda, Figueroa como centroavante e Palácio à direita.

Diferentemente do primeiro tempo, no segundo o Boca foi mais ativo no ataque pelo lado esquerdo, agora contando com Gaitán como ala.

Defensor Sporting



O Defensor Sporting do Uruguai adotou, como formação inicial, o 4-4-2, com duas linhas de quatro e atacantes jogando paralelamente. Essa formação sofreu uma modificação depois que o time fez o gol. Vez ou outra, quando o time perdia a bola, o volante Pablo Gaglianone recuava e transformava-se em terceiro zagueiro pelo centro.

Na defesa, Cabrera (como zagueiro e falso lateral pela esquerda), Curbelo (zagueiro pela centro-esquerda), Risso (zagueiro pela direita) e Pablo Pintos (lateral-direito). No meio-campo, uma linha de quatro formada por Ferreira (meia aberto pela esquerda), Amado (volante pela esquerda), Gaglianone (volante pela direita) e Marchant (meia-aberto pela direita). No ataque, De Souza pela esquerda e Vera pela direita.

O lado direito do Defensor foi o mais forte no primeiro tempo devido aos avanços de Pablo Pintos, a presença de De Souza (atacante mais técnico que Vera) e de Marchant, que chegava mais ao ataque que Ferreira. O gol do Defensor acabou saindo pela direita, que tinha mais espaço porque o zagueiro-lateral Morel subia ao ataque algumas vezes. O técnico Jorge Da Silva custou a perceber que o outro lado da defesa do Boca estava mais aberto. Percebeu logo no início da etapa complementar.



No segundo tempo, o Defensor Sporting passou a jogar nas costas de Roncaglia, que subia muito ao ataque. Tanto que colocou Diego de Souza como segundo atacante daquele lado. A maioria dos contra-ataques foram do lado esquerdo. Poucas vezes, no segundo tempo, Pablo Pintos apareceu no ataque pelo lado direito.

O sistema defensivo também mudou. Gaglianone assumiu de vez a função de zagueiro e o Defensor passou a atuar num 3-5-2 que, com o aumento da pressão do Boca, passou a ser um 5-3-2.

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1 Comentários
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Eduardo Junior disse…
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