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Barcelona 1 x 0 Internazionale. Análise tática

O Barcelona venceu a Internazionale de Milão por 1 a 0, no Camp Nou, pelas semifinais da Uefa Champions League 2009-2010, e está eliminado. O esquema tático do Barcelona foi inicialmente o 4-3-3, no final o time estava no 4-1-2-3. O esquema tático da Internazionale foi inicialmente o 4-4-1-1 e no final da partida, com um jogador a menos, adotou o 5-4-0.

Barcelona



O Barcelona teve 75% de posse de bola, mas levou pouco perigo à meta de Júlio César. O mesmo já tinha acontecido no jogo de ida em Milão. Como já discutimos em outras oportunidades aqui, o time do Barcelona tem dificuldades em jogar contra equipes que se armam com duas linhas de marcação. Pois hoje José Mourinho apequenou a Internazionale ao ponto de colocar um linha de quatro no meio-campo e outra de cinco na defesa no final do jogo. E nem vale o argumento de que a Internazionale tem um elenco inferior ao do Barcelona. Não tem. Inclusive, Mourinho tem mais banco. A retranca é uma opção dele.

Mas os erros do Barcelona não podem ser esquecidos. Cruzar bola na área para jogadores baixos durante todo o segundo tempo não é uma boa estratégia. As linhas só podem ser quebradas com dribles, jogadas de linha de fundo ou bolas na área para jogadores altos. O time tentou jogadas de linha de fundo, mas não tinha uma referência na área, já que Ibrahimovic jogou pela direita no primeiro tempo e foi substituído no segundo. Guardiola preferiu o baixo Bojan para ficar enfiado entre os defensores. Só teve uma chance e não fez. Poderia ter tentado o Henry. Tem que tocar a bola com a máxima qualidade possível, com tabelas rápidas pelo meio. Para isso, Keita não é o jogador mais indicado para o meio-campo.

Na segunda etapa, o Barcelona radicalizou na pressão no campo adversário e empurrou a Inter para trás. Os zagueiros praticamente permaneciam no campo de ataque e Valdés, muitas vezes, foi visto na risca do meio-campo pegando os rebotes das bolas alçadas na área. O time começou no 4-3-3 e, no final do jogo, adotou o 4-1-2-3, com Xavi como volante-armador.



A defesa do Barcelona formou-se com Daniel Alves na lateral direita, Yayá Touré como defensor pela direita, Piqué como defensor pela esquerda e Gabriel Milito como defensor/lateral pela esquerda. No segundo tempo, Maxwell entrou no lugar de Milito.

No meio-campo, Sergio Busquets foi o volante de contenção pelo centro, Xavi o armador pela direita, Keita como meia-esquerda e Messi como segundo atacante/armador na ponta ofensiva do losango, caindo também para a direita.

Na frente, Ibrahimovic foi o centroavante e Pedro o ponta-esquerda. Messi também aparecia a partir da direita para o centro. O desenho do ataque, com Messi, foi um triângulo invertido, para deixar o miolo defensivo da Inter sem função e obrigá-los a sair para pegar os meias e atacantes do Barcelona mais à frente. Mas a linha de meio-campo estava tão próxima da linha defensiva que isso não era preciso e eles não saíram de trás.

Internazionale



Antes da expulsão de Thiago Motta, a Internazionale estava desenhada no 4-4-1-1, com duas linhas de quatro, Sneijder à frente da linha de meio-campo e Milito pela esquerda, nas costas de Daniel Alves. Após a expulsão, a Inter formou-se no 4-4-1, com Eto'o e Milito nas extremidades da linha de meio-campo e Sneijder à frente da linha. Ou seja, Mourinho armou uma retranca para segurar o Barcelona.

Não contente, colocou Chivu no para atuar na linha de meio-campo para auxiliar na marcação de Daniel Alves e Messi. Novamente Mourinho anulou o lado direito do Barcelona. Sem Motta, Chivu passou a ser um volante ao lado de Cambiasso na faixa central.

No segundo tempo, a Internazionale, que pouco tocava na bola, abdicou também do contra-ataque. Sneijder deu lugar a Muntari, para fechar ainda mais o lado esquerdo defensivo do time. Para aumentar ainda mais a retranca, Mourinho sacou Milito para a entrada de Córdoba na defesa, formando uma linha de cinco na defesa, e Eto'o para a entrada de Mariga no lado direito da linha de meio-campo.



A Inter recuou ainda mais e tomou um gol. Deve-se ressaltar que o miolo defensivo rebateu quase todas (o Barcelona só levou vantagem em uma, com Bojan) as bolas alçadas na área. As linhas ficaram bem juntas e impediram que o Barcelona se aproximasse da meta de Júlio César.

A defesa da Internazionale teve Maicon na lateral direita, Lúcio como defensor pela direita, Samuel como defensor pela esquerda e Zanetti como defensor/lateral pela esquerda. No segundo tempo, com a entrada de Córdoba, formou-se uma linha defensiva com cinco jogadores.

O meio-campo campo foi formado com uma linha com (a partir da direita) Eto'o, Cambiasso, Thiago Motta e Chivu. À frente da linha, Sneijder. Antes da linha de cinco defensores, logo após a expulsão de Motta, Mourinho montou um meio-campo com Milito pela direita, Cambiasso e Chivu pelo centro, e Eto'o pela esqueda, mantendo Sneijder à frente deles.

No ataque, Milito jogou isolado, caindo pela esquerda, tentando se aproveitar das subidas de Daniel Alves.

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4 Comentários
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João Caniço disse…
Assino por baixo desta análise. Não me recordo de ver uma equipa jogar tão à retranca numa grande competição como esta do Inter. Nem a Grécia no Euro'2004 ousou jogar(?) assim.
Mourinho e este Inter são a antítese daquilo que deve ser o futebol. Uma pena o desfecho desta eliminatória...
Abraços
Pedrão disse…
Caralho, mano!

Animal esse blog!

Abraço!
Mateus Conrado disse…
Cara esse seu blog é o melhor de esportes cara, apesar de ter conhecido agora estou gostando demais,da vontade de ficar o dia inteiro olhando, é o máximo mesmo, sempre fui apaixonado por esquemas táticos,mas não tenho tanto conhecimento, até por que a imprensa não valoriza tanto essa parte do jogo, focando mas nas coisas "digeriveis" do jogo, mas com seu blog vou aprender muitas coisas; procurei nos arquivos e não achei nada sobre a seleção da Itália campeã do mundo em 2006, gostaria de te pedir, se não for incomodo, e aproveitando o clima de copa, e o fato de eu seu um admirador do calccio, gostaria de ver uma analise daquele time cmando pro Marcello Lippi, desde já agradecido
Willian de Oliveira Machado disse…
Eu sempre fui fanático em conhecer os esquemas táticos das equipes, eu gosto muito de formação que seja consistente defensivamente e mortal no ataque, e desde já digo, a melhor formação è aquela que vence, e José Mourinho soube como ninguém parar o Barcelona e se classificar para a final.