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Roma 3 x 1 Chelsea.

Roma 3 x 1 Chelsea.
Roma (4-5-1 e 4-6-0) e Chelsea (4-3-3 e 4-5-1).
No jogo de ontem no Estádio Olímpico de Roma, o Chelsea mandou no primeiro tempo. Pressionou de todas as maneiras o time romano, mas não conseguiu o gol. Em parte porque Doni salvou alguns chutes de fora da área e também porque a Roma jogou toda atrás, puxando contra-ataques. E foi dessa maneira que chegou ao primeiro gol e à vitória. Bom, como a proposta do blog não é exatamente contar a história do jogo, e, sim, analisar taticamente as equipes, vamos lá. Só uma observação: quando uso expressões como "volante de marcação", "atacante", "meia-atacante" etc., estou referindo-me à posição ocupada no jogo analisado. Um jogador pode ser originalmente meia ou atacante e, num determinado jogo, atuar como volante ou lateral, por exemplo. Quando necessário, direi a posição de origem.

O Chelsea empurrou a Roma para seu campo de defesa com seus dois meias centrais (Deco pela direita e Lampard pela esquerda) e pela esquerda, com o lateral Bridge. O lateral direito Bosingwa pouco subiu no primeiro tempo. Tanto que o primeiro gol sai exatamente no espaço deixado por Bridge do lado esquerdo, por onde Cicinho avançou e cruzou para Panucci (originalmente lateral direito, mas que atuou como lateral esquerdo).

O Chelsea atuou inicialmente com apenas um volante de marcação (Obi Mikel) e dois meias que marcam menos; dos três atacantes, um ficava mais enviado (Anelka) e os outros dois atuavam, às vezes, como meias: Malouda (pela esquerda) e Joe Cole (pela direita).

No segundo tempo, Felipão optou por ter mais ação pela direita e liberou Bosingwa para atacar e colocou Belletti para atuar mais recuado na lateral (portanto, dois laterais-direito). Poderiam ainda se revezar. E tirou Joe Cole para isso. Entendo que ele queria aumentar a presença do Chelsea no meio-campo, já que a Roma jogava com cinco jogadores nesse setor.

Sem a posse de bola, a Roma atuou com 4 defensores, 5 meias e um atacante de origem. Mas, na prática, Vucinic (o atacante de origem) voltava mais para puxar os contra-ataques que Totti (voltando de contusão). Diferentemente do Chelsea, o meio-campo da Roma contava com três volantes de marcação (Brighi pela esquerda, De Rossi pelo meio e Perrota pela direita), um meia atuando pela esquerda e pelo centro (Pizarro), um meia atuando na armação e no ataque (Totti) e um atacante pelos lados (principalmente pela direita) e à frente (Vucinic). Com a posse de bola, Perrota atuou como meia direita, timidamente.








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1 Comentários
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Anônimo disse…
Eu juro que vou acompanhar esse blog mais de perto! Dá pra usar nas minhas aulas de estratégia...
Beijos!