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Análise tática do Gre-Nal. Internacional no 4-2-3-1 e Grêmio no 3-6-1. Campeonato Gaúcho

Internacional e Grêmio empataram em 1 a 1 no tempo normal, no estádio Beira-Rio, pela final do segundo turno do Campeonato Gaúcho 2011 e o Inter venceu por 4 a 2 nos pênaltis. Agora, as equipes se enfrentarão em dois jogos pela final do campeonato. O esquema tático do Internacional foi o 4-2-3-1. O esquema tático do Grêmio foi o 3-6-1 e variou para o 3-5-2 ainda no primeiro tempo.

Internacional



O Internacional jogou no 4-2-3-1 com três meias típicos na linha central. Normalmente, inclusive no 4-2-3-1 anterior do próprio Internacional, usa-se meias-atacantes pelos lados do campo na linha de três para tornar o ataque mais incisivo e não deixar o centroavante isolado. O 4-2-3-1 de Falcão, entretanto, funciona bem sem meias-atacantes, ou ao menos um meia-atacante, pelos lados. Para isso, conta com um segundo-volante muito atuante no meio-campo: Tinga.

Também é comum que o 4-2-3-1 sacrifique muito o centroavante. Mas Leandro Damião é muito dinâmico e técnico, faz tabelas, aparece pelos lados e, com isso, não se isola na frente. Além disso, os meias são bons em chutes de fora da área.

Falcão soube conter bem o lado direito do Grêmio, que é o mais forte com Gabriel e Willian Magrão, fixando Guiñazu como volante na centro-esquerda. Já Tinga, como dissemos, teve mais liberdade pela centro-direita e atuou como um típico segundo-volante.

O meia-esquerda Oscar teve uma boa atuação e, entre outras coisas, impediu que Gilson atuasse como ala, anulando a ofensividade do lado esquerdo do Grêmio. A postura firme da defesa fez com que o atacante Borges fizesse uma partida totalmente apagada.

Grêmio



No Gre-Nal, o Grêmio entrou em campo no 3-6-1. Ainda no primeiro tempo, Renato Gaúcho aproveitou-se da contusão de Willian Magrão e trocou o esquema para um 3-5-2. No segundo tempo, mudou novamente o esquema e adotou o 4-3-3. Diz-se que, fora o Gre-Nal, o Grêmio joga no 4-4-2 com o meio-campo em losango. Não é verdade. No primeiro jogo contra o Universidad Católica o Grêmio no 4-2-2-2, ou seja, com o meio-campo desenhado em quadrado.

Muitos dirão que Willian é volante e, no esquema de Renato Gaúcho, é o meia/volante pela direita. Pode ser, mas Adílson não é meia/volante pela esquerda. É volante e ponto. Por vezes, Rochemback sobe mais ao ataque que ele.

Com o 3-6-1 do Gre-Nal, Renato quis dar liberdade total para Douglas e mais liberdade para Gabriel atuar como um ala que vai ao fundo e também entra em diagonal pelo centro. O Grêmio ficou capenga porque Gilson, teoricamente um ala-esquerda, não subiu com muita frequência porque preocupou-se em marcar Oscar e não fez jogadas em diagonal. Além disso, não teve o apoio de Adílson pela esquerda, diferentemente de Gabriel e Magrão pela direita. E, diga-se, Adílson é apenas um primeiro-volante esforçado e muito fraco tecnicamente.

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